sábado, 7 de agosto de 2010

Será que isso tudo é real?


Depois de duas semanas sem postar por causa da preguiça, viagem e aulas de direção, estou de volta.
Será bem difícil colocar todos os meus pensamentos sobre o assunto de hoje no papel (ou no monitor), mas vamos lá. Imagino que depois desse post você fique com mais uma dúvida na sua cabeça. Ou não, se você realmente não é real. Mas se bem que eu imaginando que você imagine isso... Esquece por enquanto, daqui a pouco você vai entender.
A questão de hoje é: O mundo é real ou é apenas fruto da sua (minha) imaginação?
Esse pensamento surgiu numa aula de filosofia da 8° serie, quando uma professora sugeriu que pensássemos sobre isso. E hoje eu lembrei.
Vamos lá, pense um pouco. Até que faz sentido, né? Afinal toda a nossa percepção de mundo depende exclusivamente de nosso sistema nervoso. Nós percebemos que há uma parede na nossa frente pois nosso nervo óptico manda uma mensagem ao cérebro "avisando" que nosso olho conseguiu ver a parede. Ou então porque você encostou na parede, fazendo com que seus nervos sensoriais mandassem uma outra mensagem "avisando" que nossas mãos conseguem sentir a parede. Então você não precisa realmente ver ou tocar a parede, basta que seu sistema nervoso trabalhasse para criar essa ilusão. Falando assim parece até um pouco matrix né? Haha.
Você poderia ser apenas uma bolha pensante ou um cérebro dentro de uma garrafa criando essa realidade enganosa. Pensando dessa maneira chega a ser até estranho estar escrevendo agora, afinal quem vai ler é você e você é apenas uma criação da minha mente, oque faz com que eu esteja escrevendo pra mim mesmo. E se você é alguém que eu nem conheço é mais estranho ainda, pois eu estou imaginando que alguém está lendo. Se comentar então eu enlouqueço, pois além de imaginar estar lendo algo que eu já escrevi, pensaria em algo pra comentar, sendo que o eu verdadeiro só saberia do comentário após acessar o site, dias depois.
Com isso me imagino sendo dois "eus": o "eu1" e o "eu2". O eu1 é o dotado de toda a criatividade e conhecimento mundanos. Ele é a bolha pensante ou o cérebro engarrafado. O eu1 imaginou toda a história da humanidade, toda as leis físicas que regulam o mundo, todas as línguas de todos os países, e por aí vai. O eu2 já é menor e menos importante. Ele é uma criação do eu1, uma pessoa, assim como você que está lendo. O eu2 é aquele que você conhece (ou não).
Pense agora que, como o meu eu1, existem vários "ele1". Oque quero dizer é: assim como eu posso ser apenas uma bolha pensante, podem existir varias bolhas pensantes, cada uma vivendo separadamente dentro de seus próprios universos imaginados. Isso destrói a teoria de que o ser humano é um ser sociável, porque o eu1, se for ele um ser humano, vive sem qualquer ligação com os "eles1". Mas isso não vem ao caso.
Imagine então que todas essas bolhas pensantes sejam uma experiência de um criador (Deus para os cristãos, Alá para os muçulmanos, Bigbang para os cientistas) para decidir qual o mundo que irá criar. Um "concurso" para decidir qual seria o melhor mundo dentre os pensados, para então colocá-lo em prática (Imagino que não seria o meu. A não ser que as outras bolhas pensantes não sejam tão criativas quanto o eu1.). Pensar que eu posso ser apenas uma cobaia de uma experiência qualquer não é muito legal.
Ah, lembrei, já ouviu falar que o ser humano é um pedaço do mundo tentando se conhecer? Isso significa que os meus eus querem se conhecer. Haha. Outra coisa interessante também é que além de dois eus, existiriam dois Deuses: o deus1 e o deus2, sendo o segundo imaginado pelo eu2 e criado pelo eu1 e o primeiro aquele que está fazendo a experiência com as bolhas pensantes.
Bom, vou parar por aqui se não o post fica gigante e começa a ficar confuso. Pensem nisso: O mundo é real ou é apenas fruto da sua (minha) imaginação?
Até o próximo post.
PS: por favor, se você não for real me deixe um comentário avisando!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

A nova bandeira


O verde tornou-se preto,
O preto do nosso carvão.
Festejemos o luto da esperança
Incendiando nossa vegetação.

O amarelo vivo do ouro
Jaz em sua necrópole.
Em seu lugar uma branca lacuna
Graças aos ladroes da metrópole.

E o azul do nosso céu
A poluição escureceu.
Já nem as estrelas são vistas
Imersas no profundo breu.

Enfim a "nação do futuro",
Do futuro a porta destranca.
Estendendo sua antiga bandeira,
Que aos poucos virou preto e branca.

(Paulo Meucci)

Até o próximo post o/

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Saudade


Ah, saudade. Palavra que não possui traduções para outros dicionários. Eleita a 7° palavra mais difícil de se traduzir. Como pode não haver tradução para um sentimento global? Todos sentem saudades (ou deveriam sentir). Não pode ser simplesmente comparada ao "miss" do inglês, até porque sentir saudade não é simplesmente sentir falta. É algo mais. É querer a todo custo quebrar a linha do tempo e voltar ao passado para vivenciar uma situação novamente. Ou atravessar continentes para ficar perto de quem se gosta.
Entretanto não é sobre sua tradução que queria falar. Andei pensando bastante sobre ser ou não um sentimento bom, agradável. Se por um lado a saudade te lembra de momentos ótimos, pessoas especiais e lugares marcantes, por outro ela te mostra que você não pode tê-los, seja nesse momento, por um ano ou para sempre. Saudade dói, e muito. Lembro-me de uma frase que li: "Quando a saudade não cabe no peito, transborda pelos olhos". É verdade, porém quando o sentimento se materializa em lágrimas nós não sabemos se são de alegria pelo vivido ou de tristeza pela ausência. Creio que seja um misto de ambos. O grande paradoxo tristeza/alegria sintetizado nesse sentimento tão curioso.
Porém uma coisa é certa. A saudade é útil, se não essencial. Ela alonga os laços invisíveis para que possam resistir à distância, física ou temporal. Sem a saudade só nos seriam importantes o aqui e o agora. Podemos dizer então que ela é o nosso principal remédio para a amnésia sentimental.

"Saudade é não saber.
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos,
não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento,
não saber como frear as lágrimas diante de uma música,
não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche."

(
Martha Medeiros)

domingo, 11 de julho de 2010

Selos

Opa, ganhei um selo!
UHUL, mas o que é isso? O.o
Haha, os selos são uma espécie de corrente entre os blogs para unir e premiar os blog. =)
O blog que me premiou foi o blog da Camila
http://ylaviolet.blogspot.com
(visitem)



Então, agora tenho que premiar mais 10, 15 ou 20 blogs. Esse blogs tem que colocar as imagens dos selos no blog, linkar o blog que os premiou, repetir as regras no post, comentar no blog do indicador e premiar mais 10, 15 ou 20 blogs.
Achei interessante a ideia para unir e divulgar os blogs existentes.

E ai vão os meus premiados:

1. Foxe Escreve (Pessoal)
2. Ella Maria (Poesias)
3. Mais do Mesmo (Poesias)
4. Rawever (Opiniões e assuntos em geral)
5. Brunna Dordron (Poesias e Pensamentos)
6. Escritos de Clarissa (Religião e Pensamentos)
7. Beginning (Pensamentos)
8. Casa da Laracha (Comédia)
9. Cont4s V3rbai5 (Poesias)
10. Dr. Futil (Comédia)

É isso aí. Visitem se puderem. Eu recomendo. E brigado Ylaviolet pela premiação. Adorei =)
Até o próximo post. o/

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Banalização do amor


Modinha do momento: dizer eu te amo. Orkut, Formspring, Facebook. Basta entrar em algum desses sites, ou em vários outros parecidos, que você irá se deparar com um " shopping amanha? bjux te amo" ou "conheço a dois dias e já é especial!!! te amuuuu.". Um recado: "eu te amo" não é "bom dia"!
Será que esses "superamantes" pensam realmente que amam ou falam isso só para aparecer? Acho que eles não sabem realmente o valor do verbo amar, e o estão confundindo com o gostar. Ou então seja apenas um jeito de super estimar uma relação. Quem sabem, infelizmente, seja para se conseguir uma namorada apelando para falsos sentimentos.
Amar alguém não é gostar das mesmas bandas ou ter o mesmo signo, é se sentir completo em sua presença, é estar disposto a lhe dar toda sua felicidade, é compartilhar de suas tristezas. Amar denota intimidade, confiança, sincronismo.
Quando se diz "eu te amo" você se entrega completamente. Dizê-lo é, ou pelo menos era, um grande passo numa relação, quase comparado a entregar as chaves de casa num pedido para se morar junto.
Como bem exemplificado num texto que eu li a um tempo:
"Dizer que ama alguém, quando o sentimento é genuíno, é algo que vem tão das entranhas, que muitas vezes demora a sair, a ser verbalizado. E quando sai, pode ser numa fala meio embargada... com a voz sumindo... algo dito no fim da conversa, que a gente diz e “sai correndo”. Correndo pra um abraço ou beijo, pra dizer tchau na conversa ao telefone, pra acalmar alguém que tá triste ou com problemas, dar colo... mas é normalmente algo que se diz no fim de um papo. Porque o “eu te amo” verdadeiro dispensa palavras depois."
Não diga que ama quando o sentimento não for verdadeiro. Se não pelo respeito ao sentimento, faça, pelo menos, pela pessoa que você diz amar. Será mesmo que ela merece ser enganada dessa maneira? Sem contar que , se continuarmos assim, usaremos "eu te amo" até para terminarmos relacionamentos.

"...tem gente que não sabe amar,
tem gente enganando agente,
olha nossa vida como está,
mas eu sei que um dia agente aprende..."
Renato Russo

E é isso por hoje. Até o próximo post o/

domingo, 4 de julho de 2010

Abraço


Ah, o abraço.
Algo tão simples, tão fácil, tão bom.
Divide as tristezas e multiplica as alegrias.
Não tem limite: cabem 2, cabem 3, cabem 10!
Serve para homens, mulheres ou crianças.
E para essas ultimas é algo mais especial.
É um gesto puro e inocente para mostrar o quanto se gosta.
Um bom abraço seca lágrimas, guarda segredos, diz "eu te amo".
É sincero e demonstra intimidade.
Cuida, protege, pede por proteção.
Combate o medo, a incerteza e até o tempo.
Faz do minuto uma eternidade.
E, acima de tudo, é indescritível.
Um abraço vale por mais de mil palavras.
(Paulo Meucci)


Enfim percebi que todos precisam de um abraço de vez em quando, mas algumas pessoas são tímidas para pedir. Olhe à sua volta, sempre haverá alguém querendo um abraço, por mais que não demonstre. Abrace. Não tenha medo, largue a vergonha de lado, porque um abraço nunca será mal recebido. Nunca.

O abraço é algo tão importante que possui até uma campanha em sua homenagem. Se chama "Free Hugs Campaign".
Se você nunca ouviu falar, o "free hugs" é um movimento em que pessoas oferecem abraços (sim, abraços) à estranhos na rua.
A campanha começou com um cara chamado Juann Mann, que distribuía abraços pelas ruas de Sydney para alegrar as pessoas e incentiva-las a fazerem o mesmo. Após um tempo, entretanto, o governo decretou que o free hugs deveria parar. Mann conseguiu, com seus amigos, uma petição com 10 mil assinaturas, recebendo permissão para continuar.

E agora um vídeo excelente! (ligue o som)


Bom, por hoje é isso. Você já deu um abraço hoje?
Um abraço para você e até o próximo post o/

sexta-feira, 2 de julho de 2010

É mentirinha


Ontem eu briguei com a minha mulher por um motivo aparentemente bobo: menti para ela. Então hoje de manha ao acordar, no sofá, prometi a mim mesmo que não iria contar uma mentirinha se quer durante todo o dia.
Estava tudo dando certo, até eu me levantar. Procuro minhas pantufas aos pés do sofá, mas tudo que acho são as roupas que usei no dia passado. "Ótimo", pensei ironicamente, "terei que andar por esse chão gelado até o andar de cima para pega-las lá no quarto". Esse foi o meu primeiro sinal de que o dia não seria nada bom. Ao passar pelo corredor em direção às escadas, me deparo com Dona Maria, empregada lá de casa, que me cumprimenta com um simpático "bom dia". "Péssimo dia" respondi de imediato, impedido de dar uma resposta mais agradável, porém menos sincera.
Subo os degraus e entro no quarto na ponta dos pés para não acordar minha mulher. Não queria discutir logo de manhã. Estava quase alcançando minhas tão desejadas pantufas quando o despertador começa a tocar. Não deu outra, minha mulher acordou e, antes de perceber sua feição de felicidade ao me ver, murmuro quase que inconscientemente: "maldito despertador, nem pra me deixar escapar." Depois disso toda a cena dentro do quarto aconteceu tão rápido que me pergunto como consegui escapar sem ser brutalmente ferido. No mesmo momento a feição de minha mulher mudou de meu-mundo-cor-de-rosa para saia-agora-da-minha-frente. Mais que depressa captei a mensagem e disparei porta a fora em tempo de ver um vulto raspando minha cabeça e se estraçalhando na parede. Que pena, aquele abajur tinha sido tão caro.
Descendo novamente as escadas, com os pés congelando, me dirijo até o quarto de hospedes e tomo um banho rápido, vestindo a mesma roupa de ontem. Antes de sair para o trabalho fui a cozinha tomar um café. Dona Maria havia me queimado um misto quente e preparado um suco aguado de maracujá . "Para acalmar os nervos", disse ela. "Só não precisava economizar na água", pensei. Provei aquela comida nem um pouco saborosa e já ia saindo pela porta de casa quando ela me pergunta oque eu tinha achado da refeição. "Horrível", respondi, "quando vai aprender a cozinhar?", e saí em direção ao carro, não sem tempo de virar o rosto e perceber uma lágrima solitária saindo do rosto de Dona Maria. "Estou virando um monstro", pensei.
Dirijo até a empresa tentando me acalmar, era dia de reunião. Sala cheia, diretor presente. No final da apresentação de um novo plano que "maximizaria os lucros da empresa" o diretor resolve escolher uma pessoa para mostrar sua visão sobre o apresentado. E para meu azar, essa pessoa era eu. Me levanto da cadeira, já tremendo pelo pensamento na futura demissão, e lhe digo que só um jumento poderia pensar que uma coisa dessas seria bom para a empresa. Não deu outra: estava desempregado.
Pego meu carro e, sem casa para ir, resolvo beber em um bar para esquecer os problemas. Mal sabia eu que mais um estava preste a surgir. Com a cabeça nas nuvens e baixa concentração no trânsito, acabo enfiando o carro em um poste que cai no carro de um policial. PT no carro, mas por "sorte" continuei vivo. O policial sai do carro e, puto da vida, pede a carteira de habilitação e, pra variar, outra burrada: "se deixar de ser um imbecil e me pedir com educação eu entrego". Para completar o meu "maravilhoso" dia: fui preso.
Agora, sentado nessa sela suja e lotada me pergunto oque mais valia a pena, mentir e perder a mulher ou ser sincero e perder, alem da mulher, a empregada, o emprego, o carro e a liberdade.
(Paulo Meucci)

Não, eu não sou casado e nem fui preso. Haha, é só uma crônica que escrevi, e mais uma vez por causa de um desafio. Desafio concluído. Tá aí Stellinha (http://ellamariaa.blogspot.com/).

Não sei se ficou bom esse texto, como fui o criador tendo a não ter uma visão muito crítica. Então quero ouvir de você. Oque achou?
Até o próximo post. o/


terça-feira, 29 de junho de 2010

Criação Artística

(Clique na imagem para ampliar e deixá-la em foco)

Criatividade...
Habilidade...
Vaidade...

A primeira me deu a alma,
a necessidade de algo expressar.
Aos poucos, serena e calma,
a meu criador fez em mim pensar,
deixando uma leve ciência
sobre minha futura aparência

A segunda um corpo me fez,
um lugar para a alma morar.
Com curvas, retas e cores talvez
começo enfim a me configurar.
Graças as mãos experientes
do criador que me teve em mente.

Concluindo em toques finais,

a terceira me deu mais beleza,
fez do corpo e da alma algo mais,
finalizando do criador a proeza
de me construir totalmente
sem nada ter inicialmente.

E nessa de criador e criação

acabo achando-nos perdidos
Sou eu? Sou ele? Somos uma fusão
desse emaranhado de traços tecidos.
Afinal, sucumbiria vivendo à parte
o criador de mim, sua obra de arte.

(Paulo Meucci)

Uma poesia?! Sim, uma poesia.
Minha amiga Stella me desafiou a escrever uma poesia. Deu trabalho mas aí está ela. Até gostei da experiência. Haha =)
Desafio concluído.

Você gosta de poesia? Aí vão duas dicas:
Blog da Stella: http://ellamariaa.blogspot.com/ (sim, ela que me desafiou)
Blog da Lorena: http://jane-la-teral.blogspot.com/

E aí, o que acharam desse texto?
Até o proximo post ;)

domingo, 27 de junho de 2010

Corrente: "5 coisas que você não sabe sobre nós"


Mais um post depois de dois dias sem vir aqui.
Hoje eu estava assistindo uns vídeos no YouTube e me deparei com uma "corrente de vlogs" (para quem não sabe, vlog é a abreviação de videolog, um blog composto de vídeos postados no YouTube) e pensei: "vou passar essa corrente para o blog".
A corrente se chama "5 coisas que você não sabe sobre nós" e funciona da seguinte maneira: o blogueiro que recebe a indicação para a corrente responde com um post sobre cinco coisas que ele acha que seus leitores não sabem sobre ele e indica a corrente a mais 3 blogueiros, os quais responderão e indicarão a mais, e assim por diante.

Vai ser meio difícil isso, e é bem capaz de você já saber alguma(s), mas irei tentar. Começando então as "5 coisas que você não sabe sobre nós".

Número 1: eu não gosto de assistir jogo de futebol.
É isso mesmo, eu não gosto de assistir a uma partida de futebol, e, além disso, me dá sono. Haha. Você pode estar pensando que isso contraria o meu último post sobre a copa, mas se prestar atenção, logo no começo eu digo: "Definitivamente não me imaginava postando sobre isso aqui".

Número 2: eu toco guitarra.
Estranhamente pouca gente sabe disso (Stella, uma das pessoas a quem vou indicar a corrente, ficou sabendo essa semana, haha). Comecei a tocar no final do ano passado, aprendendo pela internet, e nessa época já tinha acabado o colégio, então pouca gente de lá sabe. Além disso não sou nenhum expert na guitarra, só toco o basicão mesmo, por isso não gosto muito de tocar na frente dos outros (bom sentido, claro).

Número 3: eu sempre durmo dentro do carro.
Andar de carro, ônibus, táxi, ou seja lá oque for, me dá muito sono, impressionante. Até hoje não descobri nenhuma explicação para isso.


Número 4: eu já sofri um acidente de carro.
Calma, não foi nada demais não, pelo menos não teve nenhuma consequência para os dias de hoje. Foi na quarta série, que agora se chama quinto ano, então eu tinha 9 anos. Lá estava eu na vã do Tio Henrique (não sei porque, mas criança chama todo mundo de tio e tia) indo para o cursinho de preparação para a prova do colégio militar e, obviamente, dormindo, até que do nada eu acordo com uma pancada que me joga para os bancos de trás. Um ônibus tinha ultrapassado o sinal vermelho (ou foi a vã que ultrapassou) e bateu no lado da van. Vidro para todo lado, minha cabeça estava um pouco cortada e eu totalmente desnorteado, até porque tinha acabado de acordar. O ônibus não devia estar tão rápido, imagina só oque aconteceria se ele estivesse rápido e tivesse batido do lado da van. Melhor nem pensar. Acabou que voltei pra casa e, se não me engano, não fui para o curso esse dia.

Número 5: eu quero uma iguana de estimação!
Sempre quis um cachorro, mas meus pais nunca quiseram ter um em casa. Agora eu quero uma iguana. Não me pergunte o porquê, até porque elas só ficam paradas, mas eu acho elas muito fodas. Sem contar que acho um animal realmente bonito, oque faria a maioria das mulheres discordar de mim.

Bom, é isso. Estão ai 5 coisas que você provavelmente não sabe sobre mim.
E agora os Blogs:

Blogueiro que me indicou: nenhum, acabei de passar essa corrente dos vlogs para os blogs.

Blogueiros que eu indico: Bom, vou indicar os 3 blogueiros que eu sigo a mais tempo.
HFoxe - http://foxeescreve.blogspot.com/
EllaMaria - http://ellamariaa.blogspot.com/
B.Borba - http://justmy-humbleopinion.blogspot.com/

Qual delas você ja sabia sobre mim?
Até o proximo post.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Copa do Mundo


Futebol. Definitivamente não me imaginava postando sobre isso aqui. Porém se tratando de Copa do Mundo abro uma exceção.
Primeiro falar da importância atrás do esporte. Para aqueles que acham que a copa só faz bem no momento do jogo trazendo alegria, estão enganados. Sediar a copa dá ao país inúmeras vantagens, pois, juntamente ao evento, chegam incontáveis turistas prontos para gastar dinheiro e movimentar o comércio nacional. Obras e reformas são iniciadas a fim de atender à multidão estrangeira, aumentando assim a infraestrutura do país. Do ponto de vista social os pequenos "desvios", como assaltos e moradores de ruas, são resolvidos, ou pelo menos camuflados. Já a nível global, a copa tem o poder de unir a nação em torno da sua bandeira, melhorando o sentimento de patriotismo do país, o qual não é muito forte no Brasil por exemplo.
Bom, agora falar um pouco da copa em si. Itália, terra de meus ascendentes. A Squadra Azzurra saiu da copa esta tarde concluindo sua pior performance em uma copa do mundo: nenhuma vitória. Em algum lugar do território italiano vários Meucci'zinhos estão indo dormir tristes com o resultado da partida contra a Eslováquia. E amanhã tem jogo do Brasil contra o outro país de minha ascendência: Portugal. Ex-metrópole enfrenta ex-colônia as 11:00h. Jogo difícil, Portugal fez nada mais nada menos que 7 gols em seu último jogo contra a Coréia do Norte. Só nos resta esperar e torcer.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Destino


Verdade ou ilusão? A existência do destino sempre foi, e provavelmente sempre será, uma das grandes incógnitas do universo por um simples motivo: não há como provar. Portanto o assunto cai no campo religioso, envolvendo a fé sobre o mesmo.
Entretanto, não é sobre sua veracidade que quero falar nesse post, e sim sobre sua crença. Quem nunca ouviu essa pergunta: "Você acredita em destino?". Pois é, quando eu era mais novo costumava responder com um "Sim, claro!". Sempre ouvia dizer que Deus escreve certo por linhas tortas, então porque iria discordar do destino? Porém fui crescendo e criando minha própria visão sobre os assuntos e comecei a perceber que não acreditar em predestinação é mais vantajoso.
Acreditar em destino é quase como arranjar desculpa para tudo. Se você não passou na faculdade: Deus não quis. Se você não consegue o emprego que deseja: já estava escrito assim. Isso gera uma acomodação prejudicial que te impede de lutar por uma superação. Pense só: você iria estudar se já estivesse decidido se você vai ou não passar de ano?
Já por outro lado, não acreditando, você percebe que suas realizações dependem de nada além de você mesmo, criando força de vontade para a autosuperação e finalmente entendendo o ditado popular: "O único lugar em que o sucesso vem antes do trabalho é o dicionário". Você treina pra ganhar uma competição, estuda pra passar numa prova, e por ai vai.
E esse é o modo como eu vejo o assunto.
Então, você acredita ou não em predestinação?

terça-feira, 22 de junho de 2010

Backpacking


Deve ter um ano que eu ouvi falar sobre isso e fiquei fascinado, mas a vontade passou. Porém recentemente me lembrei e o fascínio voltou.
Backpacking ou, como é chamado no Brasil, "mochilão", é um jeito de viajar. Aqui no Brasil não é muito difundido ainda e seu conceito é bastante distorcido. A maioria das pessoas associa a palavra a viajar mendigando, com uma mochila nas costas e se hospedar em cafofos fedorentos. Talvez você esteja pensando agora: "ué, mas não é isso mesmo?". Não. É ,sim, um jeito mais econômico de viajar, se comparado a um pacote de viagem na CVC por exemplo, mas não é sinônimo de pobreza. Acho que o melhor jeito de tentar simbolizar um mochilão é por meio de duas palavras: liberdade e simplicidade. Mochilar é abrir mão de um guia, uma bagagem imensa e um hotel de luxo para poder escolher você próprio sua programação, levar apenas o indispensável em uma mochila e estender mais a viajem com o dinheiro economizado por ficar em albergues (que não são as espeluncas que todos pensam. Antes de julgar, pesquise!).
Ainda não fiz um mochilão por diversos motivos, mas ainda espero fazer algum dia. Deve ser uma experiência incrível viajar desse modo. O contato com a cultura e a linguagem local deve ser bem maior quando se tem que resolver tudo por conta própria. Se eu viajar sozinho então, nem se fala. Sem contar que albergue é carta certa para conhecer pessoas do mundo todo.
Um site bem interessante sobre o assunto é o "Mochilão sem Fronteiras". Foi por ele que eu fiquei sabendo sobre esse assunto.
E pra finalizar um vídeo realmente estimulante sobre backpacking.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Mas por que um blog?


Primeiro post, nada melhor do que dizer um oi e falar sobre oque pretendo escrever no blog.
Oi, primeira parte feita =p
Agora, porque estou fazendo esse blog? Há 1001 razões para se fazer um blog: ganhar dinheiro, desabafar, registrar pensamentos, passar o tempo e blábláblá. Acho que a mais relevante para mim, além da simples vontade de escrever sobre algo, foi expressar meus pensamentos sobre alguns assuntos que eu possa achar interessante.
Escreverei sobre um filme que vi ou algo que me intriga, comentarei sobre uma notícia que li, postarei alguma imagem que gostei, resumindo: não tenho assunto certo para seguir.
Bom, acho que é só isso.
See ya.